10 de janeiro de 2015

Sofreguidão - Sophia Cidrão e Bruno Kaoss




Sofreguidão

(Sophia Cidrão e Bruno Kaoss)


Ahhh... Ahhh... Ohhh...

Quando andava o mundo todo paralisava,
As cores perdiam o brilho,
O mar entoava uivos de tristeza,
As estrelas brilhavam
Distantes e vazias,
A solidão acompanhava os meus passos.

E em cada rastro deixava laços de solidão,
Erguia os copos, brindava talvez a vida, talvez a morte.

O que seria amar sem a tormenta delirante do medo de pertencer ao tudo e ao nada?

Ahhh... Ahhh... Ohhh...

O que seria sorrir se dentro do peito pulsavam lágrimas?
O que seria viver mergulhado nos sonhos afogados?

E sufocados pela realidade vil
Sem perceber, cotidianamente que tudo era sempre igual.

E já fazia muito tempo que a menina apenas trocava as mascaras enquanto lia um jornal.

Ahhh... Ahhh... Ohhh...

O que seria sorrir se dentro do peito pulsavam lágrimas?
O que seria sorrir se dentro do peito pulsavam lágrimas?


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