Ao todo, o potencial de consumo do Ceará deve alcançar R$ 241 bilhões em 2025, um crescimento de 20,5% em relação ao ano anterior (R$ 200 bilhões). Com isso, o estado ocupa a 10ª posição nacional e a 3ª no Nordeste em volume de consumo.
Além de Icó, outras cidades como Brejo Santo, Acaraú, Beberibe e Trairi também ultrapassaram a marca bilionária neste ano. Os principais focos de gastos dos cearenses são: habitação (R$ 47 bilhões), alimentação no domicílio (R$ 25 bilhões), veículo próprio (R$ 22 bilhões) e alimentação fora do lar (R$ 11 bilhões).
Segundo o especialista Marcos Pazzini, do IPC Maps, esse avanço está ligado à queda do desemprego, aumento da renda e interiorização dos investimentos. “Empresas estão saindo das capitais e se instalando no interior, onde os custos são menores. Isso impulsiona o consumo fora dos grandes centros”, afirma.
Fortaleza ainda lidera o ranking estadual com R$ 96,2 bilhões em consumo, mas o fenômeno da interiorização econômica tem ampliado o protagonismo de municípios como Icó, que começa a colher os frutos de uma economia mais diversificada e conectada com novas oportunidades.
Essa tendência representa um momento estratégico para atração de investimentos, expansão do comércio e fortalecimento do consumo local, consolidando Icó como um polo emergente no cenário econômico do Ceará.
Confira as 34 cidades do Ceará com potencial de consumo acima de R$ 1 bilhão em 2025:
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Fortaleza – R$ 96,2 bilhões
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Caucaia – R$ 10,4 bilhões
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Juazeiro do Norte – R$ 7,8 bilhões
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Maracanaú – R$ 6,4 bilhões
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Sobral – R$ 5,9 bilhões
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Crato – R$ 4 bilhões
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Iguatu – R$ 2,9 bilhões
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Maranguape – R$ 2,5 bilhões
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Itapipoca – R$ 2,5 bilhões
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Eusébio – R$ 2,3 bilhões
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Russas – R$ 2 bilhões
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Pacatuba – R$ 2 bilhões
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Barbalha – R$ 1,9 bilhão
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Quixadá – R$ 1,9 bilhão
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Aquiraz – R$ 1,9 bilhão
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Crateús – R$ 1,8 bilhão
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Horizonte – R$ 1,8 bilhão
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Limoeiro do Norte – R$ 1,8 bilhão
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Quixeramobim – R$ 1,7 bilhão
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Aracati – R$ 1,7 bilhão
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Itaitinga – R$ 1,7 bilhão
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Pacajus – R$ 1,7 bilhão
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Tianguá – R$ 1,7 bilhão
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Cascavel – R$ 1,6 bilhão
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Canindé – R$ 1,6 bilhão
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Morada Nova – R$ 1,3 bilhão
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Tauá – R$ 1,2 bilhão
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Icó – R$ 1,2 bilhão
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Brejo Santo – R$ 1,2 bilhão
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Camocim – R$ 1,2 bilhão
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São Gonçalo do Amarante – R$ 1,2 bilhão
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Acaraú – R$ 1,2 bilhão
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Trairi – R$ 1 bilhão
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Beberibe – R$ 1 bilhão
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